Viagem relâmpago, decidi na sexta e embarquei no domingo. Entre a decisão, o estresse (eu já contei que sou ansiosa?) e o embarque em si, foram só dois dias. Viajando assim, em cima da hora, consegui um belo assento no avião, quase ao lado do banheiro, calmo e tranquilo (na decolagem e aterrisagem) mas pelo menos no corredor. Viajar a noite toda, naquele assento do meio, é para iniciado em escaladas. Classe econômica, aliás, é mesmo para destemidos e corajosos viajantes.
Rio de Janeiro
O Aeroporto Tom Jobim é meu velho conhecido. Por pior que seja, eu já sei qual o elevador que não funciona, que as lanchonetes são caras e dependendo do horário, entupidas, que não há absolutamente nada para fazer depois da Polícia Federal no terminal 2, o free shop é fraquinho, etc, etc… Por isso mesmo me “atraquei” com um cartão de crédito que me dá direito a uma sala vip para chamar de minha! Esse cartão é praticamente um plano de saúde. Pago a anuidade para ter direito de usar quando preciso. E no Galeão e em Cumbica, eu preciso!!!
Pelo menos a espera no aeroporto, numa salinha fofa assim, é digna: para começar tem conexão wifi, televisão, é silenciosa, tem espumante ( e outras bebidinhas), águas, sanduiches, quiches, sopinhas, sofás confortáveis, banheiros limpos, luzes aconchegantes. Contei como é a sala e classe executiva (ai que saudades) neste post e nesse outro também.
São Paulo
Rio-São Paulo-Londres. Não parece mas a conexão é que cansa. O aeroporto de Cumbica parece uma rodoviária caótica e ainda assim, está em melhores condições que o do Rio. E como o intervalo entre a chegada do meu vôo Rio-São Paulo e o São Paulo-Londres, era de duas horas, achei que poderia mais uma vez aproveitar o conforto da minha querida salinha vip, bebericar algo e fazer um lanchinho. Ledo engano! As salas vips, ficam na zona de trânsito. Quando desembarcamos do vôo Rio-São Paulo, a gente vai direto e eu já estava presa na sala de embarque. Argh! duas horas esperando nessas cadeiras “extremamente”confortáveis!
Me lembrei dos blogueiros internacionais que vieram ao EIBTUR. Eles disseram que a pior parte de viagem foi exatamente ficar 8 horas nesse aeroporto esperando o seus vôos. E que pagaram absurdos para poder comer e beber.
Mas enfim o embarque! Tranquilo, pois a companhia faz o embarque por grupos de letras. A (quem tem prioridade), B (Primeira e Executiva), C e D (econômica) .
A poltrona é típica da classe econômica, a distância entre as poltronas, se é que se pode chamar de distância, é mínima.
Refeições
Jantar
Bom, aqui a expressão comida de avião é levada a sério. As opções são carne ou massa. Se você não está a fim, ou não come carne, já era, tem que encomendar antes do vôo, a refeição vegetariana, pois a “massa” que vem é “à Bolonhesa” ou pelo menos tenta ser. Por respeito ao leitor, não mostrarei a bandeja aberta.
O senhor ao meu lado me perguntou se eu tinha gostado da refeição a ponto de fotografá-la. Achando que podia passar o tempo com uma conversinha, respondi: – É porque eu tenho um blog de viagens. Resposta: – A senhora tem o quê? Ah! Não se preocupe, depois de alguns vôos isso passa! Sorri e continuei comendo.
Café da manhã
A essa hora o que restou do seu corpo, depois de uma noite inteira de contorsionismo, quer mesmo é chegar! O café é tipo vai ser bom, não foi? Opções: sucos, chá, café, leite, refrigerante. A bandeja (salada de frutas, pão, manteiga, e um sanduiche quente) é igual para todos a não ser que se tenha pedido antes uma refeição especial. Obs: Não identifiquei o DNA do recheio do sanduiche.
Entretenimento
Todos os assentos tem um vídeo particular, assim a gente pode assistir ao que quiser e de quebra, dar uma espiadinha no que o passageiro ao seu lado está assistindo. Além de filmes, tem seriados de TV, jogos, documentários, Kids, e Mapas, onde a gente pode ver em que ponto do percurso estamos. Há também duas opções de câmeras do avião – e é bem legal assistir à aterrisagem, como se a gente fosse o piloto.
Londres
Enfim!!! Heathrow está mesmo uma belezura! Ainda em clima de Olimpíadas, agora ParaOlimpíadas. Não encontrei fila nenhuma para a imigração, que aliás foi rapidíssima!
E logo na saída, começam as facilidades para os visitantes. Logo de cara, tem assentos para quem está esperando os passageiros no Meeting point, ao lado de uma cafeteria.
Nesse mesmo espaço há uma máquina que vende chip de celular pré-pago já com crédito!
É só escolher a operadora, apertar o número correspondente, pagar com seu carão de crédito, et voilà! Os preços estão em torno de 20 libras. Aliás, tudo que o recém chegado pode precisar está bem alí, ao alcance dos olhos: câmbio, cash machine (uma ao lado da outra), chip (local) para seu celular ou Iphone, e saídas para os meios de transporte para chegar ao centro de Londres: Taxi : (é só sair para a rua) , metrô, trem expresso, ônibus. Tudo bem sinalizado.
É só escolher! Fui de Heathrow Express. Não é o mais barato, mas não chaga a ser caro, 19 libras nas máquinas de auto atendimento, e 18 se comprar pela internet ou pela app no smartfone.
É muito rápido mesmo e em questão de minutos a gente está na estação de Paddington, no centro de Londres. Daqui é só pegar o metrô ou táxi para o seu destino.
Seria um sonho muito ambicioso ter algo parecido no Brasil? Será que nem agora que estamos às vésperas de todas as atenções do mundo, vão pensar em outro meio de transporte (decente) que não seja um táxi?
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Olá, adoro seu blog!!!
Estou com uma sugestão!!!
Ao descer do avião em Londres, qual próximo passo até a saída do aeroporto?
Abraços!!!
OLá Paula,
Dependendo da cia aérea, o caminho pode ser mais curto ou mais longo. Mas não há como se perder, porque tudo é sinalizado até a fila para a imigração. No percurso, tem banheiros para dar uma “ajeitada” no visual. 🙂
oi Angela, voei pela Tam
Olá Cel!!
por qual cia Aérea você viajou?
bjs
Angela
Desembarcar em Cumbica é meu pesadelo anual. A coisa que aí chamam de aeroporto eu não classificaria nem como rodoviária, está mais para feira. Os passageiros ficam correndo de um lado para o outro e o povo das companhias aéreas gritando que o portão para o vôo tal mudou para a PQP. Sempre “dou sorte” de embarcar pelos portões de baixo, aqueles que vc pega o busu para o avião. Lá no inferninho, como chamo, já que o lugar não tem ar condicionado e as portas ficam abertas para nós respirarmos aquela fumacinha dos ônibus. Saindo do inverno direto para o inferno…
Estou curiosíssima para ver como o sistema de transporte no Brasil vai dar conta dos mega eventos que estão por vir, acho que nesse sentido será uma vergonha. 🙁
Livi,
Eu “peguei esse busum”!! é um tamanho desrespeito, a começar pelo tamanho dos degraus!!! como, alguém pode achar normal ter que escalar um ônibus para ter direito a sair de um avião ( ou pegar um) pagando a baba que a gente paga?
E as salas de embarque? É comédia! Enfim, acho que no final vão fazer um puxadinho aqui, outro alí, para ganhar mais dinheiro e tudo se salva porque o Brasil é ‘Bonitinho˜.
Ai, que vergonha! Será que chegamos lá?
Eu não tenho muita esperança, Eulalia! Só faz piorar ano após ano.
Oi Cel,
Eu fui duas vezes ao RJ e uma unica vez ao Galeao, numa epoca pré blog e nem lembro como era. Mas o aeroporto de Guarulhos, faz favor né.. é o cumulo saber que “aquilo lá” trata-se de um dos principais aeroportos de entrada do país. é vergonhoso. Mas sabe o que mais me incomoda? a falta de sinalização a cada passo mais ou menos, como vemos em Londres e/ou por todo os aeroporto do Reino Unido.
Uma vez eu tava em Londres pra pegar um voo pra Edimburgo e escutei uma brasileira reclamando da sinalização do Heathrow que era horrivel, quase que ela perdeu o voo. Dai fiquei me perguntando.. Horrivel pq tava escrito ” só em inglês?” (hehehehe) ou o que? pq o que não falta são placas a cada meio passo que damos naquele aeroporto. Vai entender, ne?
Pois é Bruna. Enfrentar os dois principais aeroportos do país e sair envergonhada do próprio país é triste. E não são só os aeroportos! Tudo que envolve a locomoção de pessoas que chegam é carente de atenção. Triste!