Rio – São Paulo: foto-resumo de um vôo por cartões postais

E cá estou eu, sem nem mesmo ter desfeito a mala, chegando de  uma semana intensa em São Paulo. A WTM Latin America foi  um evento de  muitas “caminhadas” entre stands de estados brasileiros, países e continentes, palestras, coletivas de imprensa e sobretudo, de muitos encontros.  E para começar, divido com vocês, imagens de um vôo que teria tudo para ser simples, mas que acaba sendo um daqueles momentos que a gente se pega sorrindo  na cadeira do avião.

Aeroporto Santos Dumont - Rio de Janeiro

Aeroporto Santos Dumont – Rio de Janeiro

Segunda-feira pela manhã, é sempre um dia de movimento frenético nos aeroportos do Rio. É fácil encontrar executivos ocupadíssimos, artistas, jornalistas e turistas sorridentes (e vermelhos) nas filas para os check ins. Estamos no outono, e quando temos neblina pela manhã, isso atrasa a vida de todo mundo, como foi o caso do nosso vôo.

Mas decolar do Aeroporto Santos Dumont no Rio de Janeiro num dia de sol de outono, em direção a São Paulo,  é uma experiência dessas que fazem a gente mais feliz, mesmo para os passageiros frequentes.  Uma festa de tons de azuis invade a janelinha do avião poucos minutos depois que  “a gente levanta vôo”.

Vôo Rio-São Paulo

Vôo Rio-São Paulo

É algo assim, como um vôo panorâmico. Os recortes do litoral, o desenho das montanhas, os barcos e as nuvens, formam uma pintura. Nesse vôo, eu estava ao lado do meu querido amigo Keith Jenkins, o viajado autor do blog VelvetEscape e na fila de trás, Claudia Saleh do blog Aprendiz de Viajante, não menos acostumada a viagens por esse mundão afora… nos entreolhávamos sorrindo e não conseguíamos parar de fotografar…

Vôo Rio - São Paulo

Vôo Rio – São Paulo

Não é um escândalo???

A dica é marcar seu assento na janelinha do lado direito do avião, tanto na ida quanto na volta.  Já vale a viagem, ter a oportunidade de ver tanto mar, tantas formas, tanto Rio!

Vôo Rio- São Paulo

Vôo Rio- São Paulo

O vôo dura menos de uma hora, e só dá tempo de decolar, servirem o lanche e já estamos em processo de descida. O Tamlanchefeliz? Uma sacolinha com  sanduíche e a indefectível Coca, mais que bem vindo se o embarque atrasou.

Lanche vôo Tam Rio- São Paulo

Lanche – vôo Tam Rio- São Paulo

Daí, quando a gente se dá conta está chegando em… Sampa! Um mar de edifícios a perder de vista.

Chegando a São Paulo

Chegando a São Paulo

Um contraste de cores, formas e contornos. A gente sente a cidade pulsando em outro compasso. A música da paisagem é outra.

São PauloVoltando para o Rio, vale a mesma dica. O mesmo lado direito do avião (no sentido da cabine do piloto). Logo depois do lanchinho, por mais cansado que você esteja, quando  vem chegando o Rio de Janeiro… sua alma cresce (desculpe o plágio, Tom Jobim!)

Vôo São Paulo - Rio

Vôo São Paulo – Rio

Quem mora aqui e está chegando em casa, sente  uma momento de plenitude, tipo ET phone Home…

Niterói - Vôo São Paulo -Rio

Niterói – Vôo São Paulo -Rio

Chegando ao Rio, a gente ainda passa por Niterói e dá até para ver a praia de Icaraí e o MAC – Museu de Arte Contemporânea  (aquele círculo branco quase no meio da foto). É um desfile de cartões postais.

Ponte Rio-Niterói Vôo São Paulo-Rio

Ponte Rio-Niterói Vôo São Paulo-Rio

Cruzar a Ponte Rio- Niterói “no ar” é lindo demais. Já estamos chegando ao final do vôo quase no fim de mais um dia de sol.

Eu me lembro de alguns vôos que deixaram essa sensação de  beleza plena na minha memória. Um deles foi o vôo Londres-Veneza  que passa pelos Alpes e quando estamos chegando parece que podemos colocar Veneza no colo.

Agora é com você, leitor. Com certeza, você já fez um vôo que marcou pela paisagem vista da janelinha do avião. Então conta pra gente! Qual vôo deixou imagens assim na sua memória?

 

6 comentários em “Rio – São Paulo: foto-resumo de um vôo por cartões postais

  1. Querida, por todos os lugares que andei, a janelinha fica mais linda, sempre, nos postais do Rio de Janeiro… eu amo mesmo a luz e a beleza dessa cidade.
    beijinhos

  2. Todas as vezes em que chego na minha morena Belém! Os rios tomam forma de serpentes, a floresta imensa, densa, e o avião vai perdendo altitude e tudo o que vemos é a Amazônia no seu vigor. De repente, surge a cidade, às margens da Baia do Guajará. Acho esta visão um espetáculo. Na minha última chegada aqui, vinha na cadeira atrás de mim uma moça estrangeira, que quando viu a imagem da floresta surgindo na janelinha, ficou em extase!

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.