Minuit à Paris (breve pausa para reflexões)

Uma delícia!

Tour Eiffel_Paris

Ontem tivemos nosso “rencontre des amis”.  Meus queridos amigos e eu. Aqueles amigos especiais , cuja estória contei neste post.  E como somos todos loucos por Paris, fomos ver o último filme de Woody Allen,  Midnight in Paris ou mais a nossa cara, Minuit à Paris.  E foi uma maravilhosa surpresa, pois um filme que tinha tudo para ser clichê,  dependendo do olhar de quem assiste, pode ser sim, profundo.

Em comparação ao filme, o trailer promete muito pouco, se você considerar pouco, rever pontualmente todos os cartões postais de Paris, e reencontrar  até o ônibus que eu  pegava para voltar para casa… Mas realmente foi uma viagem no espaço e no tempo.  Puro deleite… desses filmes que acabam antes que se pense em olhar o relógio, na realidade, eu queria mais.

Woody Allen acertou em cheio ao colocar a cidade luz como personagem assim como fez tantas vezes com Nova York.  A cidade não é só locação. É protagonista.   Passear por Paris, e de quebra, visitar os gloriosos anos 20, ao simplesmente entrar num carro, e “esbarrar” com ídolos da Lost Generation, a geração de escritores que foi viver em Paris nos anos 20 do século passado e fez da cidade o lugar mais interessante do mundo,  é uma viagem que eu particularmente gostaria de fazer! Ernest Hamingwey,  e vários personagens reais de seu livro, passeiam na tela: Gertrude Stein,  Picasso, Zelda e Scott Fitzgerald, um delicioso Dali, Matisse e até Lautrec, numa das cenas mais lindas do filme.  E para mim,  que sempre fui loucamente apaixonada pela Belle Époque, quando os  dois personagens (que estão na foto) se vêem diante de Lautrec, na Paris do final do século 19,  o filme explode numa cena singela, mas de profundo significado:  Estamos sempre procurando por algo que não estamos vivendo…   

Não foi à toa que o filme fez sucesso em …. Paris! É mesmo apaixonante! E sim. Para quem quer dar uma viajadinha, sentadinho na poltrona, com um saco enorme de pipocas, pode comprar a passagem sem medo!

É uma viagem para quem nunca foi, uma emoção para quem já conhece, um sonho gostoso para todo mundo.

Paris, me aguarde! Já já. tô por aí!

12 comentários em “Minuit à Paris (breve pausa para reflexões)

  1. Eu já li vários posts seus… Adoro ver as fotos…
    Tudo é muito bonito na Europa.
    O que acho mais legal é sua depressão pós viagem… eu tbm senti isso.
    Viajei ano passado para Paris de lua de mel e até hoje sonho de noite com Paris… acho que estou ficando doida.
    Mas vamos voltar em outubro, incluindo Italia e Zurich.
    Queria uma orientação sua. Sei que os padrões são diferentes, mas quanto você gastaria em 17 dias de viagem, indo de trem entre as cidades, sem compras… ???
    Estamos meio perdidos… tudo é muito caro…
    Essa viagem sai por menos de 14 mil?
    Abraços!
    Parabéns pelo blog!

    • Olá Mariana! Seja bem vinda! Ao contrário do que muita gente fala, trem não é lá o meio de transporte mais barato na Europa, embora seja muito utilizado.. Eu já viajei de tudo quanto é jeito no velho continente e ainda prefiro as lowcost, mesmo com as restrições de bagagem e a distância dos aeroportos. Nessa última viajem, eu fui de Roma à Veneza de trem, e foi a pior viagem da minha vida. Depois fui de Veneza à Paris, parando em Milão, também de trem, e foi mais tranquilo, mais foram mais de oito horas em trânsito, contanto com a parada em Milão e foram de longe a viagem mais cara de todas. No início do ano passado, fui de trem de Innsbruck à Praga e foi muito demorado e a troca de trens um pouco estressante. Há todo tipo de trem na Europa e o problema para nós é entender as pegadinhas, na hora de comprar os bilhetes. Os sites das companhias ferroviárias não são fáceis de “domar” e entender o esquema deles.Ás vezes tem uma baldeação e se você não conhece bem a estação, é uma correria, pois tem que trocar de plataforma às vezes, em questão de minutos, carregando suas próprias malas. E se você cair na Rail Europe, que “concentra” todos os trens da Europa, vai pagar mais caro ainda. Os trens mais confortáveis, e consequentemente mais caros são os trens de alta velocidade. E nos mais baratos, prepare-se para todo o tipo de perrengue. Tente primeiro fazer uma comparação de preços para esses deslocamentos na Easyjet, Wissair e Germanwings (lowcost alemã). No quesito orçamento, acho que 14 mil é super suficiente para 17 dias. Em 2010, fiz uma viagem por 4 países e gastei menos de 1.500 reais. Qualquer dúvida que eu possa ajudar é so escrever.
      E obrigada!

      • Oi!!! Nossa … você faz milagre com o $$…. como é possível..??
        Pois é… existem tantos “pegas” que desconhecemos né… mas qnto aos trens, o maior percurso vai ser de Zurique a Paris, e de TGV vai ser umas 4:30 horas… e to de olho pra comprar antecipado desde aqui do Brasil… com 90 dias … direto do site da SNCF… to esperando que fique até 70 euros pra nós dois… e os da Itália com 60 dias, no site da trenitália.. vamos fazer essa experiência… que sabe numa próxima apostamos nas low cost…
        Me conta uma coisa… e o aéreo intercontinental? na faixa de qnto foi sua última viagem? Compramos ontem, R$2000,00 por pessoa pela TaP…
        E os hotéis… reserva por qual site??
        Onde vc ficou em Roma??
        Abraços!!!

        • Oi Mariana!
          Esse milagre, foi só na Europa, fora a passagem intercontinental. Fiz Londres-Barcelona-Edimburgo-Estocolmo-Paris-Londres de Rayanair e Easyjet e ficamos sempre em quarto para tres, misturando hotel e albergue.
          Vocês fizeram uma ótima compra por 2000. Minhas passagens ficam sempre entre 2000 e 2500, dependendo da época, pela Air France. O TGV é bem confortável, viajei nele de Milão para Paris. São acentos individuais em fileira de duas poltronas. Na Itália, mesmo comprando pelo site da Tranitália, precisei ir no guichê físico para retirar as passagens.Eles falam ingles e não tivemos problemas. E o site da Trenitália, pelo menos na época, me deu uma canseira até conseguir comprar.
          Hotéis ou hostels eu sempre reservo pelo Booking.com ou pelo Hostels.com. Nunca tive nenhum problema. O próximo post vai ser exatamente sobre Roma. Fiquei no Casa del Arte, um B&B na região de Termini (estação central de trem). Eu gostei por que é também o terminal de onde partem os ônibus urbanos e tem tudo que a gente precisa ´por perto.
          Qualquer pergunta, estou por aqui. ]
          abcos

  2. “Paris: Uma cidade que nunca acaba e para onde sempre voltaremos. Nem que seja para buscar algo que, no fundo, está dentro de nós”.
    Cel, este final de semana assisti a 2 filmes franceses mas estava pensando nesse aí que é de produção americana, Direção de Woody Allen, né? Aqui em minha cidade ainda não está em cartaz e não sei se vai entrar. Sendo assim, vou esperar chegar na locadora…snif…queria assistir na telona. À Paris irei ano que vem. E ela que me aguarde, pois vamos contracenar muuuuuito…hehehe!!!

  3. Querida, viajo na sua viagem! Você tem esse dom!
    Qualquer cidade vira encantamento em suas postagens, pois você escreve sobre a alma da cidade e, de brinde, é que vemos o que ela tem de físico (e não o contrário… sorriso).
    Adoro ler você. Obrigada!

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