Essa semana, mais precisamente dia 9 de janeiro, o metrô de Londres, mais conhecido como Underground e carinhosamente chamado de Tube, fez 150 anos! E em algumas estações é uma delícia assistir à campanha publicitária que comemora a data.
Todos esses personagens da foto acima, estão literalmente ao nosso lado enquanto subimos a escada rolante. Cada um em uma “caixinha de propaganda” representando a época, através da indumentária, olhando e sorrindo para você.
A primeira linha do metrô de Londres, a Metropolitan Railway, foi aberta ao público em 10 de janeiro de 1863 e de lá para cá, The Tube cresceu muito. São 450 kms, 270 estações e não há quem venha à cidade, que não ande ao menos uma vez em uma de suas 11 linhas. Falei sobre isso neste post aqui.
Durante quase setenta anos, os londrinos se orientavam com este mapa:
Até que em 1931, o engenheiro elétrico,Harry Beck, desenhou um bem mais “clean” que se tornaria um icone londrino, estampado e difundido, muito além das paredes das estações de metrô. Hoje o Tube Map é vendido em todo o tipo de souvenir da cidade.
Olhando assim, parece difícil se orientar. Mas é só pegar o jeitinho. Na realidade, o mais importante ao se transportar de metrô pela cidade, é lembrar de uma aula básica que todo mundo teve na escola: pontos cardeais. Ou seja, no metrô de Londres, você precisa saber além da estação de destino, em que ponto da cidade ela fica em relação à estação em que você está. Complicado?
Para o turista de primeira viagem, o importante é ter o mapa do metro na mão ou no smartphone, onde você vai ver a posição da estação em que você quer descer em relação à estação na qual você está.
Quando você entra na estação de metrô, tem que se dirigir para a plataforma certa, e assim pegar o trem no sentido correto: Northbound ou Southbound/Westbound ou Eastbound, para o Norte ou Sul, Oeste e Leste respectivamente. Daí é só dar aquela conferida na lista de estações que está normalmente na entrada da plataforma.
Eu adoro andar de ônibus em Londres, mas não posso negar que volta e meia, desço as escadarias, e me enfio embaixo da terra. Além de ser muito mais rápido, viajar no tube é o mais puro exercício de “people watching”, já que na mairoria dos trens a gente senta de frente para o outro passageiro, quando não estamos “nariz a nariz”, nas horas de pico. E eu amo ver como cada estação se diferencia da outra.
Há as mais “artísticas”, as mais futurísticas, as mais comerciais com lojinhas e lanchonetes. E cada saída de estação também é sempre um visual diferente. A minha preferida é Westminster.
Não importa quantas vezes eu “saia” nesta estação. Esse ângulo do Big Ben, visto exatamente da saída, sempre me fascina. É quase um susto!
londrinos volta e meia reclamam (e muito) do metro. Nas horas de rush, os trens são lotados mesmo. No verão faz calor. Mas para nós brasileiros, principalmente paulistas e cariocas, fica aquele pensamenteo: porque é tão difícil ter um metro ao menos parecido no Brasil?
Eu amo aquele metrô. E, tem razão, se vende em um bando de souvernirs… eu tenho uma bandejinha linda com o mapa e adoro olha-lo.
É um dos mais práticos que conheci, com aquela circle line amarelinha incrível.
Parabéns a ele, em suas mais variadas facetas!
Adorei o post!
beijinhos saudosos!
Também estou com saudades…
Que maravilha ter encontrado seu blog! Já estou lendo há quase uma hora e acho que não passo tão cedo. Tudo que eu precisava para começar a planejar minha primeira viagem à Europa! Obrigada!
Bem vinda Luiza. Entre e comece a viajar, porque planejar é uma fase deliciosa da viagem!