Não foi simples, mas acabou bem. No domingo, estávamos nos arrumando calmamente para o nosso vôo às 1900 horas, quando Carol, teve um insight e resolver checar a hora do check in. Um frio percorreu minha espinha! Já estávamos atrasadas!!! Largamos tudo de pernas para o ar, ligamos para tres companhias de taxi, enquanto com a outra mão, fechávamos a mala.

Já no táxi, resolvi ver o meu check in, e estava, como esperado, marcado para as 18oo horas.  Só então, nos demos conta que estávamos em vôos separados. Minha filhota chegaria 3 horas antes à Paris e eu ficaria pastando 3 horas no aeroporto. Acho que o chofer do táxi não acreditou em mãe e filha tão enroladas! E atrasadas!!  Nem nós! Mas enfim conseguimos chegar a tempo, Carol fez o check in e embarcou imediatamente, com 50 euros e 40 libras.  Mas tínhamos uma certa tranquilidade, pois tínhamos ativado nossos celulares para roaming internacional.

Assim que chegasse, ela me mandaria uma mensagem de texto e eu assim que meu avião pousasse, teria certeza que ela estava no CDG me esperando.  Teria, do verbo não tive, pois até agora, nossos celulares estão completamente mudos, em estado de catalepsia. Na TIM, falar sem fronteiras, é pura ilusão! O pior é que nossa aventura, tinha vários capítulos. Rio – Paris Charles de Gaulle (nosso velho conhecido e enorme aeroporto) , Charles de Gaulle – Orly (aeroporto ao sul de Paris), Orly – Londres.  Se a gente não conseguisse se encontrar no CDG, eu ia panicar!!!

Meu vôo foi em uma aeronave nova. Super gostei do avião. Poltrona mais confortável, tela particular touch screen (você decide o que quer e quando assistir). As fileiras laterais tem só duas poltronas, e como gosto de viajar no fundo, as fileiras centrais tem só 3 poltronas.

No mais, o mesmo serviço de bordo, mas não vi champagne no meio do vôo como de costume.

Enfim, cheguei a Paris, no terminal que deveria chegar, e quando já estava com torcicolo de tanto esticar o pescoço procurando minha filhota, ouvi um grito – Mamãe!!! Nos abraçamos como se estivéssemos separadas há anos! Ufa!

Tomamos um café para comemorar.

Uma passadinha no toilette, super chic do CDG e fomos achar  o transporte entre o CDG e Orly. Uma facada no orçamento, além de ser um absurdo a gente ter uma conexão em outro aeroporto e a Air France não se dignar a oferecer a passagem. 19 euros por pessoa, mas depois de muito pesquisar, dei o braço a torcer pela praticidade. Lá fomos nós… les cars Air France, fazem o transporte entre os aeroportos e entre os aeroportos e o centro de Paris.

Ficamos um pouco na sala de espera dos carros da Air France e logo chegou o tal que ia para Orly. O guichê estava fechado mas perguntei ao senhor que colocava e tirava malas, e ele respondeu que poderia pagar direto ao choffeur. Mas para quem não fala francês, aí fica a dica.

Orly é um aeroporto simpático e acolhedor. Estava relativamente vazio. Nosso vôo para Londres era as 4:45 da tarde de segunda-feira. Perguntei no  guichê de informações onde seria nosso check in e me indicaram o segundo andar no fim do corredor. Uma simpática atendente da Air France fez o check in numa máquina de auto atendimento para nós e fomos bater perna enquanto não chegava a hora do nosso percurso final.

Orly tem lojas e restaurantes como qualquer aeroporto, mas é mais despretencioso.

Pegamos enfim nosso vôo rumo a Londres e voltamos no tempo, pois Londres é uma hora a menos que Paris.

Enfim, City Airport! Uma vez aqui em Londres, tudo é conhecido e tranquilo.

Pegamos o DRL (Docklands Light Railway), que vai até a estação de Bank e daí pega-se o metrô ou ônibus para sua direção.

Para quem vem para Londres tem mais informações aqui e aqui.

Enfim, chegamos em casa. Um frio gostoso, desses que a gente fica quentinha só com 1 casaco. Parecia que nem tinhamos ficado esse tempo longe.