Visitar Berlim pela primeira vez em 2013 foi mais do que uma viagem. Foi impactante demais! Tanto que fui uma segunda vez, e pretendo voltar.
Estar na cidade e nos locais onde tanta história aconteceu e ver como o país se reconstruiu. Uma história, qua apesar de recente e de ter lido e assistido pela televisão parte dela, era meio nebulosa para mim. Desde então tenho lido e assistido tudo que encontro pela frente. Inúmeros livros e montes de filmes e documentários sobre as guerras, a construção e a queda do muro de Berlim.
Recentemente li a trilogia o Século. Começa na Primeira Guerra Mundial, e termina em 89, depois da queda do Muro de Berlim. E entre os filmes, a Ponte dos Espiões foi o mais recente. Estive in loco o ano passado, na viagem ao leste Europeu.
Glienick Brücke seria só mais uma ponte, se não estivesse na fronteira entre Berlim Ocidental e a Alemanha Oriental, durante a Guerra Fria. De um lado, Wannsee em Berlim Ocidental, do outro, a cidade de Potsdam, na Alemanha Oriental.
Parece confuso e eu também não entendia muito bem quando era pequena e ouvia falar em Muro de Berlim, Alemanha Oriental e Ocidental. E é confuso mesmo! Berlim (a cidade inteira) ficava encravada no “pedaço” ocupado pela então União Soviética, quando “resolveram fatiar a Alemanha” em setores. A cada um dos aliados (os vencedores da Segunda Guerra) coube uma parte da Alemanha. Mas Berlim, mesmo estando na parte soviética, precisou também ser dividida entre Inglaterra, França, Estados Unidos (regime capitalista) e URSS (regime comunista), afinal era o centro das operações dos aliados.
Berlim, dividida entre Oriental e Ocidental ficava na Alemanha Oriental. Então a parte ocidental de Berlim Ocidental fazia fronteira com a Alemanha Oriental. Berlim Ocidental era uma ilha cercada de comunismo por todos os lados. Só “desenhando” mesmo!
Voltando à ponte… e a 1962. O Muro já existia mas ainda estava sendo melhorado (aliás, nunca pararam de “melhorar” o maldito!) A Guerra Fria bombando, espionagem comendo solta.
E a ponte? Pois é. O negócio de fronteira era sério! Centímetros faziam diferença. Era tenso! O meio, exatamente o meio da ponte era um dos pontos fortemente controlados de fronteira. E como dá para ver no mapa, fica bem afastado do centro de Berlim. Então… a ponte foi escolhida para servir de palco e cenário para a troca de espiões capturados pela URSS e pelos Estados Unidos.
Em 10 de fevereiro de 1962, houve a primeira troca. E é essa a história contada no filme. A captura e a negociação para trocar o espião Rudolf Ivanovich Abel que foi liberado pelos Estados Unidos em troca do piloto Francis Gary Powers que estava em poder da URSS.
Como chegar à ponte Glienick?
Vale a pena conhecer? Bom, eu sinto uma emoção toda especial quando estou pisando em algum lugar histórico. A forma mais simples de conhecer a ponte é fazendo o tour em Potsdam. Reservei um dia da estada em Berlim especialmente para isso. Para ir de Berlim a Potsdam fomos à estação Friedrichstraße e pegamos o trem S7 até a estação de Potsdam.
E bem em frente da estacão há vários ônibus que fazem tours pela cidade, no esquema hop on hop off, ou seja, a gente pode descer ver o ponto turístico, fotografar, esperar o próximo ônibus e continuar o passeio.
E além de ser um local histórico, o lugar é lindo.
De um lado Jungfernsee, um lago e do outro o Rio Havel.
Há uma espécie de belvedere para apreciar a vista, dos dois lados da ponte. Aí perto, param os ônibus que fazem o passeio pela a cidade.
Um pouco de história e fotos para “colocar” o visitante no contexto estão nesses outdoors vermelhos.
Resumindo: vale muuuito a pena, descer do ônibus e conhecer a Ponte dos Espiões e tentar imaginar nesse lugar, sob frio e muita tensão, as trocas de prisioneiros.
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Emocionante! História viva!
A Europa inteira é história! Mas Berlim fala de história em cada canto, Gina!
Celina, vc é D+++++++++++
Idem, idem Patricia!!!!