Continuando a viagem… Não leu como tudo começou? Veja aqui então. Na realidade antes de chegarmos ao Glencoe, fizemos um pitstop para um daqueles cafés com bolo que a gente toma agradecendo aos deuses! Eu ” tava” mal, precisando qualquer coisa parecida com um útero para melhorar da gripe! Essa parada foi meio milagrosa. Mergulhamos no mundo escocês…
fonte: www.freedomdays.co.uk
É uma espécie de loja de lembranças, roupas e lanchonete, típica da região, perto de Callander, sendo que um detalhe é importante.: Kilmahog Woollen Mill é uma tecelagem que tem 250 anos!
E além das lembranças, das roupas típicas e de bolos e doces delciosos, do lado de fora, bem alí, aquele cabeludão não menos típico: o Highland Bull. Sossegadão e super simpático, foi clicado várias vezes!
Abastecidos e energizados pelas guloseimas, seguimos nosso rumo, e o que não falta nessa viagem é paisagem! É lógico que num passeio desses a gente não pode parar onde bem entende. Se não eu teria levado pelo menos um dia até chegar ao Glencoe, parando e fotografando tudo! Pela janela cheia de pingos de chuva, eu ia clicando o que conseguia.
De repente eu vi um vale maravilhoso. E assim que Martin, o nosso guia escocês, parou a van, e todos desceram, eu tive aquela sensação mágica: Caramba! Eu estou aqui! Tô vendo isso com meus próprios olhos!!!
Glencoe é mesmo um cartão postal e é emocionante estar diante dessa visão. Sendo ao lado da estrada, a gente nem precisa se embrenhar vale adentro, é so ficar alí, em estado de graça, olhando o cenário de todos os ângulos possiveis! É sem dúvida o vale mais lindo das Highlands.
E cada ângulo é para ser realmente visto com olhos da alma. Até porque toda essa beleza foi palco de um evento triste que marcou a história da Escócia: O Massacre de Glencoe, em 1692, quando 38 membros do Clã dos Mac Donalds foram mortos por seus “hóspedes”, simplesmente porque os Mac Donalds não empenharam sua lealdade aos novos monarcas William and Mary.
E é incrivel como em menos de 15 minutos a luz se modificou várias vezes!
Agora, vendo esses “clics”, eu entendo que realmente não é possível conhecer o mundo através de fotos. Tudo em volta faz parte da experiência. A grandeza desse lugar, o vento, o frio, os sons… nenhuma foto mostra.
Nesse momento eu tive certeza, que viajar é o melhor analgésico que existe. Minha febre tinha passado, embora eu soubesse que em breve nossos colegas de excursão poderiam estar gripados também, hehehe! Nós e nossas gripes… No meio das Highlands! As “moçoilas” viajantes!
Claro que se eu tivesse em casa, eu teria ficado muito pior. Viajando a gente tira forças para aproveitar o momento e no fim das contas, foi um passeio perfeito para um dia meio dodói. Paisagens lindas e uma van quentinha para descansar entre as paradas. Lagos e mais lagos pelo caminho.
E qual seria a próxima? Fort William para almoçar um tradicional Fish’nd Chips.
…e um momento super emocionante no Commando Memorial.
O Commado Memorial é um monumento dedicado aos homens da British Commando Forces, da Segunda Guerra Mundial. Fica num lugar lindo de onde podemos ver Ben Navis, a montanha mais alta da Escócia.
É um silêncio que chega a doer, principalmente quando a gente entra no meio do círculo onde são deixadas homenagens aos que lutaram na segunda guerra e em guerras recentes. Meninos que saíram dessas terras lindas e morreram lutando no meio de um inferno!
O lugar é lindo e emocionante!
E apesar de ser uma atração turística, é um momento de reflexão também.
Daqui, partimos para procurar o Nessie, como é carinhosamente chamado O Monstro do Lago Ness. A essa altura eu estava totalmente apaixonada pela Escócia! E a gripe? Ia muito bem obrigada, a febre voltando, garganta em chamas, uma beleza!
Conto sobre o Lago Ness no próximo post, ok? Mas… e você caro/a leitor/a já teve algum perrengue ficando doente durante uma viagem? Conta pra gente como foi.
Mais sobre a Escócia aqui.
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Obrigada André! E mais uma vez, boa viagem!
Celina, parabens pelo seu post.
Como vc contratou esse guia?
Qto tempo é necessario para conhecer as highlands?
Precisa dormir por lá ou é bate-volta?
Qtos dias vc recomendaria pra Escocia?
Obrigado
André
Oi Andre,
A Escócia é maravilhosa e apaixonante. Eu recomendaria dois dias no mínimo para as Highlands, mas há passeios de um dia. Eu contratei esse passeio com a Timberbush http://www.timberbush-tours.co.uk/ e gostei muito. O passeio como falei no post começa em Edimburgo, vai até Inverness e volta para Edimburgo. Para a Escócia eu diria que 4 dias daria para conhecer a capital e as Highlands sem correria. Se eu pudesse ficaria muito mais! 🙂
Boa viagem e obrigada pela visita.
Muito obrigado, Celina, por sua atenção.
Mas fiquei com uma dúvida: fazendo as Highlands em 2 dias, dorme-se por lá? em Inverness?
COmo vc dividiria esses 4 dias? 2 para Highlands, 1 para Edimburgo e 1 para Glasgow?
Eu devo planejar dormir todos dias em Edimburgo? estou indo domingo, mas ainda não reservei nada…rs.
Oi André!
Fazendo as Highlands por essa empresa, dormimos em Inverness, sendo o B&B pago por nós, com a opçâo deles mesmo reservarem ou nós escolhermos outro hotel. Ficamos na B&B que eles reservaram e onde ficou a maioria dos passageiros da excursão incluindo nosso guia. Nesses 4 dias tem que levar em consideração o traslado. Um dia para chegar e conhecer Edimburgo, dois para o passeio às Highlands, e na volta dormir em Edimburgo. Nesse último dia, eu ainda conheceria mais de Edimburgo, ou iria a Glasgow.
Boa viagem!!
muitíssimo obrigado, Celina!
vou seguir suas dicas e continuarei seguindo o seu blog.
PArabéns pelo belo trabalho!!!
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qual a melhor forma de viajar de highlands p/ Dublin andei olhando os voos e achei muito demorado pq fazem varias escalas e muito caros
Oi Cybele,
De qual cidade você quer partir? As Highlands são uma região, e não uma cidade. Os vôos lowcost saem normalmente de Edimburgo, a capital da Escócia e não fica assim tão longe. Já de Inverness, a capital das Highlands, há menos opções de vôos. Procure no site da Ryanair vôos entre Edimburgo e Dublin.
Abcos
Celiiina! Visitar Glencoe foi uma das coisas mais marcantes que já fiz nesses anos de Andarilhos do Mundo. O vale tem, sei lá, uma energia, uma coisa inexplicável e emocionante, não é? Lendo o seu post tive a sensação que você sentiu algo parecido. Fico feliz porque não sou só eu, ehehhehe
Oi Gleiber! Que bom receber sua visita! Olha, Glen Coe ficou mesmo tatuado na minha memória! Também acho que aquele lugar tem essa energia especial que você fala!
Amei conhecer um pedacinho da Escócia através do Mala de Rodinha.
Um lugar lindo, misterioso e que encanta à primeira vista!
Perrengue nas viagens? Bela, tive um Sr. Calo que me acompanhou durante vários dias quando visitei a Áustria. Quanto mais ele incomodava e crescia , mais eu andava (ou vice-versa!!) rsrs.
Vida de turista é assim mesmo, cheia de “emoção”!! No fim, vale a pena!
Bj
Hahaha! Sr Calo deve ter até sobrenome. Bolhas eu também tive, mas a gente se anestesia viajando né?
Dizem que o mundo é pequeno… mas só se for para os deuses… a cada postagem fico imaginando quantas coisas existem. Poderíamos viajar a vida inteira e não conseguiríamos ver tudo!!
Adoro mesmo essas postagens! Revejo ou vejo coisas lindas!
Mesmo com febre, você transcendeu! 🙂
beijos!
Querida, esse mundo é enorme, diverso e nem viajando a vida inteira acho que vou conseguir ver tudo o que quero! Já encomendei para a próxima encarnação!