Macuco Safari, apesar do nome sugerir não é uma caçada e muito menos uma versão tupiniquin do navegador do Mac! É um passeio, eu diria, apoteótico, para quem está em Foz do Iguaçu, e teve a oportunidade de ver a imensidão das Cataratas. Por que apoteótico? Vou tentar explicar…
O passeio começa quando subimos numa espécie de trem elétrico que nos leva pelo interior da mata do Parque Nacional do Iguaçú. E por mais ou menos 20 minutos vamos passeando pelas espécies da mata, enquanto um guia vai nos explicando o que estamos vendo.
Depois vem a segunda etapa, a parte da trilha a pé, também por dentro da mata. É toda feita em cima de uma ponte de madeira, e há corrimão por toda a extensão da trilha.
São 600 m de trilha até chegarmos à beira do rio. Apesar de alguns degraus, não há maiores dificuldades. Além de ser segura a trilha é linda e “relaxante”. E acredite, por alguns segundos tive saudades dessa sensação quando o passeio de barco enfim começou.
Quando a gente chega nesse ponto, todos colocam seus coletes salva-vidas e já começa o frio na barriga. Até ai, tudo bem. O grupo estava animadíssimo, cada um no seu modelito especialmente escolhido para a ocasião: sunga, capa de chuva, ou apenas a simplicidade de quem decidiu sair encharcada mesmo!
E eu? Bom, eu também estava animadíssima, embora uma voz do além (que raramente escuto nesses momentos) me perguntasse : – Você tem mesmo certeza que quer fazer isso? Com um pé no cais e outro no barco, não tive tempo de responder e tchá-tchum, já estava sentada na embacação! Estão vendo esse rio plácido e calmo atrás do barco? Doce ilusão… São apenas uns metros de paz e deleite. Euzinha, sentada logo na beira do barco, tinha essa tranquila visão:
Euzinha e ao meu lado… as águas do rio. Um pouco mais à frente, toda essa calma e leveza, desaparecem em questão de micro segundos e seu coração pula pela boca! As “águas” passavam ao meu lado em montanhas encrespadas, e claro, para dar ainda mais emoção ao passeio, as curvas são acentuadas ! As corredeiras começam: o barco pula, saculeja e eu comecei a panicar e me arrepender total e completamente de toda a audácia que me fez estar alí. A paralisia me impediu de gritar e pedir para voltar imediatamente ao útero materno!
Você vê aquela imensidão de água caindo, e o barco indo em direção a toda aquele turbilhão! Cheguei a pensar que não tinha deixado nem sequer um testamento e com quem Marie, minha cachorrinha york de 1 quilo, iria ficar??!!! Fechei os olhos igualzinho eu faço, naquelas cenas de um filme desses de susto!
Mas de repente, o barco dá uma paradinha e enquanto procurava meu coração no chão do barco, consegui tirar a câmera de dentro do saco plástico e tirar essas fotos. Mas a sensação deliciosa do barco parado durou pouco!
Obviamente, não tenho fotos do apogeu do passeio. O barco quase adentra uma queda gigantesca! A gente olha para cima, e náo dá nem para ver onde começa a queda!
E a nítida impressão que vamos todos ser engolidos pela força das águas é inevitável. Uma, duas, três vezes e …. na realidade, a gente fica mesmo e “na chuva que chove de baixo para cima”, bem perto da queda. Mas o Alex conseguiu captar essa emoção!
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Depois… em terra firme, e beeeem mais calma, fiquei feliz e orgulhosa de ter feito o passeio. O pessoal é super experiente e eles fazem isso umas 50 vezes por dia! Então vamos às dicas:
-levar uma muda de roupa pra trocar na volta do passeio; a gente volta completamente lambida! se estiver frio, lembre também de um agasalho para a volta no veículo elétrico, pois rola um ventinho.
-tênis ou uma sandália que não saia do pé, pois a descida pela escada para entrar no barco pode ficar escorregadia.
-ziplock para sua câmera, smart ou Iphone (a não ser que você seja o feliz possuidor de uma GoPro)
-repelente, afinal você vai se embrenhar pelo meio do mato
-um patuá, terço, ou objeto de proteção (só para se sentir mais seguro e protegido, ajuda na hora do pânico!)
-com o pessoal da Loumar Turismo tem desconto!
Agora uma pergunta: Qual o tamanho da sua audácia para fazer esse tipo de passeio? Nem pensar? Faz e se arrepende? Ou faz, se arrepende e depois adora?
*Nossa estadia em Foz do Iguaçú foi a convite da Loumar Turismo e do Hotel Bella Itália. Recomendo muito!
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Tem alguma dica para compartilhar com a gente? Alguma dúvida? Aos comentários, por favor. 🙂
Olá, adorei seus posts sobre Foz do Iguaçu.
Tô montando o meu roteiro e tenho uma dúvida: será que você consegue me ajudar?!
Vc acha que 1 semana é pouco ou muito pra foz?
Beijos
Olá Tatiane,
Que bom que você gostou dos posts sobre Foz. Vai gostar muito mais ao vivo, quando sentir a força daquelas águas! Acho uma semana perfeito! Assim você aproveita cada passeio com calma, sem ser numa corrida para ver tudo. Foi o tempo que eu fiquei, sendo que o sétimo dia já foi com trâmites de aeroporto, etc. Se vc ficar hospedada ou fizer algum passeio com a Loumar Turismo, eles tem serviços ótimos de transfer, tem o “leva e trás” para ir ao Paraguai, e são mesmo muito atenciosos. Vale a pena dar uma olhada no esquema deles.
Qquer dúvida é só falar!
bjs
Cel, então você é bem mais corajosa do que eu!!!
Nem quando tinha 20 anos eu arriscava muito. Agora, então, com 49…a coisa fica mais complicada…rs!!!
Eu amei! Que saudades! Eu também fiz! Endoço cada palavra, menos o pânico, pois devo ter ido em um dia em que o rio estava calmo!
Eu paniquei mesmo!!! Em um determinado momento me arrependi profundamente! Mas depois adorei mesmo e recomendo!
Cel…caramba! Sou um bicho medroso! Seria preciso uma boa dose de coragem prá eu encarar essa aventura! Semana passada em Arraial D’Ajuda, na Bahia, botei pilha em uns amigos prá saltar de parapente, mas euzinha fiquei curtindo o céu em terra firme….rs!
Eu também sou medrosa Eliana! Mas já andei de parapente puxado por um bugre em Natal, pulei de um treco duvidoso lá também, e fiz o tal do ski”bunda”, tudo morrendo de medo mas fiz. Valeu a pena!
Sabe que temos um passeio parecido aqui em Niagara falls e eu paniquei e não fui. O barquinho vai lá na garganta da bicha. Mas um dia terei coragem (ou surto) e conseguirei embarcar. Por enquanto estou trabalhando o psicológico para me aventurar na mais rápida montanha russa do Canadá. Vamos ver a m* que vai dar 🙂
Parabéns pela sua coragem (ou falta de juizo)! rsrsrssr
Bjokas
Que delícia! Acho que ia tremendo nas bases, com terço e tudo, mas depois adoraria! rsrs.
Adorei !!
Saudades do Eibtur
Bjos