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Pois é… 50 anos, na semana que vem…e eu nem tchum. Nem tchum mesmo… ainda estou estou esperando aquele baque ou mesmo uma pequena crise, que me deixe apoplética, que me faça sentir algo diferente. Talvez um tremor ou desespero. Ou o espelho me dizendo, alôoo!!! Você aí! que tal fazer alguma coisa por este ser que te olha, um tratamentozinho estético, ou pelo menos um ácido? Um creminho mais potente? Não dou muita bola.
Sinceramente, gostaria de estar mais mobilizada, mas… não estou. Sinto apenas a insustentável leveza do ser, uma ausência de problemas… Milan Kundera, descreve bem essa sensação.
´´Atravesso o presente de olhos vendados, mal podendo pressentir aquilo que estou vivendo…
Só mais tarde,quando a venda é retirada,percebo o que foi vivido e compreendo o sentido do que se passou…“
Sinto exatamente como sempre senti, penso as mesmas besteiras e rio das mesmas besteiras que sempre me fizeram rir. Falo as mesmas besteiras, que sempre fizeram rir as pessoas à minha volta. Minha bagunça pessoal, continua intacta. Os sonhos reinventados, se preparam para ser vividos. Agora é a hora e quam sabe talvez um dia, será de preferência o mais rápido possível. Mas estou e sou mais leve. E se o preço da maturidade é esse, eu pago à vista, e coloco uma passagem para o futuro no cartão de crédito.