Não há nada mais gostoso que ser clichê quando se é turista. O povo local, todo lá, como se aquilo fosse absolutamente normal… e nós empolgadiiiisimas com um passeio de carruagem.
Em Brugge, esse passeio faz todo sentido. O som do trotar do cavalo, a conversa com o cocheiro de sotaque carregado, a bruma que vai tomando conta do lugar, combinam perfeitamente com a paisagem, e a sensação de voltar no tempo é imediata.
Nosso cocheiro, um cara grandão, parecido com o Obelix, começou a narrar nosso passeio… At the rrrrrrrrrright you can see… ! E foi durante todo o passeio nos contando animado, os causos de Bruges.
Diga- se de passagem, que os “causos” dantam do seculo IX… E daí por diante…
Nos fomos transportadas numa nave. Rumo ao um passado disfarçado de presente. Uma cidade mágica, na qual todos os ângulos sâo absurdamente lindos, e a vida passa… numa dimensão completamente diferente da qual estamos habituados.
Às quatro da tarde começa a anoitecer, o que faz o passeio ser mais bucólico.
A cidade é pontilhada de “cantos” lindos, e nesse clima medieval, a gente vai fazendo um retrocesso no tempo e no espaço.
Uma cidade da idade média, onde os sinos marcam as horas e ecoam pela cidade inteira. O Campanário, é o ponto de referência da cidade, embora às vezes fique encoberto pelo nevoeiro.
Voltando ao passeio, estar numa carruagem ou calèche…numa cidade como Bruges, pode fazer seu ponto de vista mudar. Tive a impressão de entrar literalemte em outra dimensão, ouvindo o trotar dos cavalos. E bem no meio do passeio, uma parada obrigatótia, alguns minutos para alimentar e dar agua ao cavalo. Isso, junto a um monumento ao cavalo!
E aí, todos os cocheiros se cumprimentam, enquanto “abastecem” os cavalos.
Continuando o passeio, a gente tem vontade de ficar alí para sempre.
E o ponto alto, a cereja do bolo é … Het Minnewater – Lake of Love
O Lago do Amor! circundado por um parque, e muitas árvores. Nenhuma foto faz justiça ao lugar!
Construído para canalizar o Rio Reie para que ele pudesse correr pelos canais da cidade.
Talvez por causa do frio, o local estava completamente deserto, embora seja uma das atrações turísticas da cidade. E perambulamos pelo parque como crianças. Já era noite quando retornamos ao centro histórico.
E essa vista é mesmo inesquecível.
Como eu disse, nenhuma foto pode ao menos dar uma idéia do que é Brugge. À noite, a praça fica parecendo uma cidade de brinquedo. Indescritível!
Tem que ir e ver com seus próprios olhos!
*Como tínhamos bastante tempo ficamos três dias na cidade. Mas para quem tem poucos dias dá para conhecer a cidade em um único dia, vindo de Paris. A companhia Paris CityVISION, que eu já usei na primeira visita à Paris, tem um passeio em ônibus comfortável, com guia em português e passeio de barco nos canais da cidade. Tudo explicadinho aqui.
Tem mais Bruges aqui
Ficamos no Hotel Koffieboontje. Excelente localização, quarto fantástico!
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Pingback: MALA DE RODINHA E NÉCESSAIRE | Bruges… o que fazer neste conto de fadas?
Querida, parece mesmo um outro mundo! Nossa!
E o cocheiro é mesmo a cara do Obelix 😉
Pra variar, adorei o post.
Viajei no tempo também. Essas paisagens bucólicas me lembram os contos de fadas europeus. A cidade iluminada parece mesmo um presépio. Muito linda!
Para tudo! Que cidade mais fofa, parece presépio de Natal. 🙂
Vcs estão lindas!!!! E Carol na foto maior está a sua cara. Confundi as duas. Estou muito feliz de ver vcs curtindo tanto!!! É isso aí!!!Continuem me mandando fotos e noticias!!!!!beijocaspat