Foram só três dias. Fui na quarta e voltei no sábado. E mesmo não tendo sido uma viagem de turismo, e tudo muito corrido, minha alma viajante aproveitou cada segundo como se fosse uma escapada. Afinal a paisagem depende de como está o seu olhar. 🙂
Niterói – São Paulo de ônibus
Decidi pela praticidade. Ué? ir de ônibus é mais prático? No meu caso sim. Mesmo o tempo de viagem sendo mais rápido de avião, e em alguns casos até mais barata, vários fatores tornam essa opção um tanto mais complicada e dependendo da sorte mais cara e demorada.
Explicando: da última vez que fui para São Paulo de avião, na ida o vôo atrasou milênios por causa da neblina e na volta, demorei mais tempo na fila do táxi do Aeroporto Santos Dumont, do que efetivamente voando, e só consegui pegar um táxi porque me joguei em um que estava deixando um passageiro. Stress! Fora o preço da corrida ida e volta do Aeroporto de Congonhas. Na ponta do lápis, acabou saindo mais caro e mais demorado.
Como é o ônibus da 1001?
A companhia tem vários tipos de ônibus que fazem a rota Rio/Niterói – São Paulo: Leito, que só tem poltronas leito. Convencional, que tem assentos básicos reclináveis e graças a Deus com ar condicionado. Double Service (DS) que tem um só andar mas tem poltronas leito e executiva (mais legais e alcochoadas que as convencionais).
E por fim Double Class (DD), um ônibus de dois andares. No andar “térreo” ficam 6 poltronas que viram cama, duas fileiras de duas e duas fileiras de uma única poltrona. É nesse que viajei as últimas vezes.
Então já sabe, na hora de comprar a passagem se tiver DD depois do tipo de poltrona é porque tem dois andares e se tiver DS é um ônibus de um andar só com os dois tipos de poltrona, leito e executivo juntos.
Além disso, tanto em Niterói, como no Rio e em São Paulo, a companhia tem Sala Vip, o que já é “glamour” suficiente para me seduzir, considerando que falta de ar condicionado no saguão dos aeroportos e Wifi que não funciona é muito comum. Ah! não precisa estar viajando de primeira classe, é só ter uma passagem da companhia e apresentá-la na hora de adentrar o recinto refrigerado. Êba!!
Ter um espaço separado de tudo, silencioso e com ar condicionado = felicidade!
A viagem de ônibus
Assim que a gente se acomoda, e estamos prontos para partir o motorista vem dar as boas vindas e pedir para que todos utilizem o cinto (é… ainda precisa pedir!). Distribuem um pacotinho com, digamos… um tira-gosto que cá entre nós, já foi bem melhor. Antes era um sanduichinho e biscoitos. Agora:
Portanto se a fome é sua companheira de viagem, providencie um farnel para levar. A poltrona é realmente leito. Dá mesmo para a gente se esticar e dormir a maior parte do tempo. O ônibus é silencioso e o ar condicionado é dos bons! Se rolar um friozinho, tem cobertor. 🙂
No ônibus ainda tem copinhos de água gelada à vontade, mas nada de TV com filminhos como antigamente. Será a crise? Sinceramente não fez a menor falta e ainda contribuiu para o silêncio durante a viagem, mas… é que esse ítem está descrito entre as comodidades, no site da companhia. Nada que os 100 livros que tenho no Kindle não resolvesse.
No meio da viagem, a gente faz um parada bem vinda, para esticar o corpo (em pé) , fazer aquele pipi sem ficas se segurando e se quiser, fazer uma refeição. O lugar tem variedade de saladas, pratos quentes, e sanduíches prontos ou self service. E ainda biscoitos e bebidas.
Mais três horas de viagem e a gente chega no Terminal Rodoviário Tietê. A vantagem? Como em vários aeroportos pelo mundo, tem uma estação de metrô dentro do terminal. E para quem como eu, viaja leve (como sempre levei minha mala de rodinha de bordo, uma mochila e só) foi só comprar o bilhete e rapidinho cheguei ao The Hostel Paulista, escolhido a dedo pela localização, a cinco minutos a pé da Estação Trianon-Masp, na Av Paulista.
Conclusão: As seis horas de viagem de ônibus acabam sendo o mesmo tempo que o total da viagem de avião se a gente considerar a antecedência necessária, check in, procedimentos de segurança, embarque, filas de táxi, etc. Apesar da passagem pelo Vale do Paraíba ser bem bonita, aquele visual magnífico da janelinha do avião não rola. Quer ver como é? contei nesse post: Rio-São Paulo. Um vôo por cartões postais.
*Este post não é um publieditorial. Paguei pelas passagens e este post reflete minha experiência com a companhia.
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Um dos pouquíssimos relatos/sites com fotos decentes e que realmente explicam a diferença entre os ônibus e serviços! Obrigado!
Alan, vale muito viajar de onibus entre Rio e Sāo Paulo.
Delicia de post e com dicas bem legais!