A visita ao Mont St Michel é inteira uma emoção. Várias emoções eu diria, dividas em capítulos. Depois de toda essa escadaria, uma breve pausa para a vista. Recompensa merecida! E mais uma vez, fiquei imaginando todas essas pedras sendo trazidas para cá, há mais de mil anos! São zilhões de degraus até o alto e trizilhões de pedras para construir tudo o que vemos aqui.
Quando enfim a gente pensa que chegou, na realidade estamos na entrada da Abadia. Só mais alguns degraus… a gente pensa. É aqui que se compra o ingresso para a visita ao interior.
Para entrar na cidadela, percorrer as ruelas estreitas, passear pelas muralhas não se paga absolutamente nada. Mas o grand finale é imperdível. E naturalmente, pago.
Neste exato momento, eu jurava que essa freirinha de azul era um fantasma. Ela parecia flutuar, e usava só um casaquinho, num frio de 3 graus.
Aqui, compramos os ingressos – 9 euros em novembro de 2013. Há uma pequena exposição, algumas fotos sobre a história do lugar, e guias de papel em várias línguas. Vamos enfim conhecer a Abadia. E… surpresa!
Mais uma enorme escadaria surge à sua frente! E juro, quando vi a freirinha subir rapidamente todos os degraus, na pontinha dos pés, tive certeza que ela era do além (ela praticamente levitava). A essa altura, mesmo com as panturrilhas em chamas, sua alma viajante vai levar você adiante.
E mais uma vez, a vista deslumbrante te recompensa pela peregrinação.
Imagine isso em 706! Sem estradas, sem carros, sem tecnologia… O vento aqui em cima é para iniciados.
E enfim … A Abadia do Mont St Michel!
Eu, que sou completamente apaixonada pela Idade Média, entrei naquele estado de transe. Não que a igreja seja luxuosa. Na realidade, é quase austera, com pouca decoração, se compararmos a outras igrejas góticas.
E infelizmente, nenhuma foto traduz a atmosfera do lugar. Estávamos sozinhas na igreja e tocava uma música suave num volume quase inaudível.
E naquela hora, exatamente naquele minuto, um faixo de luz, iluminava Saint Michel.
Mas ainda há mais para se ver. O claustro e a vista do ponto mais alto do monte.
Em dias claros, é possível ver mais além. Mas chegar até aqui, já parecia um pequeno milagre. Isto porque, esta blogueira que vos fala, tem artrite reumatóide – que chamo “carinhosamente” de Marguerite. Ela anda muito bem comportada, desde que comecei as viagens, 8 anos atrás. Como eu sempre digo, viajar é o remédio mais poderoso que eu conheço e quanto mais viajo, melhor…
Mont St Michel – i-n-e-s-q-u-e-c-í-v-e-l!
No próximo post, um foto-resumo informativo para sua viagem ao Mont St Michel
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Olá Mala com Rodinhas rsrs
Estive em junho no Mont Saint Michel.
Inesquecível, apaixonante, maravilha das maravilhas ….
Fiquei 2 noites e achei pouco.
Estou com uma fascit plantar que muito me atrapalhou, mas ainda assim, gostaria de ter ficado mais dias escarafunchando este cenário medieval de histórias e belezas
Certamente Mont Saint Michel NUNCA MAIS sairá de minha memória afetiva
Talvez, volte, afinal vale uma visita com muito vagar ao menos para detalhistas como eu.
Abraços
Maria Esther
Isso mesmo Maria Esther! Também tenho vontade de voltar e principalmente pegar a maré alta! Também acho que o Mont St Michel é inesquecível!
Adorando! Em outubro vou fazer essa viagem para conhecer Mont san Michel.ficarei 2 noites em Rennes e usarei o onibus tb.
Oi Ana! Você vai amar! Boa viagem e na volta conta pra gente como foi!
Imagino como foi trabalhoso construir essa Abadia num monte! Mas a beleza do lugar vale o sacrifício de subir as escadarias. Muito lindo!
Querida!!!
Lindo texto, fotos deslumbrantes!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Esta viagem (foi) está sendo muito boa!