Desde a primeira vez que estive em Edimburgo, capital da Escócia, em 2010, este lugar entrou no meu coração. Não há lugar para onde se olhe que não faça a gente se extasiar. Estando mais uma vez em Edinburgh (Edimbrá, como se pronuncia aqui) para enfim conhecer as Highlands, as Terras Altas da Escócia, me veio aquela sensação de querer ficar mais, muito mais!
Daí, quando meu filho disse que estava pensando em se mudar para Edimburgo, depois de 7 anos em Londres, minha inquieta alma viajante não poderia ficar mais feliz! E agora, depois de um mês nesta cidade, sinto que ainda tem espaço para me apaixonar mais ainda!
O impacto começa ao observar a arquitetura característica. A cidade cresceu em torno de um castelo, no alto de uma rocha vulcânica. E até meados do século 18, as muralhas eram os limites das construções e de seus habitantes.
O crescimento então, foi vertical e prédios com 3, 4 andares (ou mais) são comuns. Em Old Town, a cidade antiga, é uma sucessão de construções de pedra.
Em New Town, o estilo neo-clássico domina os quarteirões, uma obra-prima de planejamento urbano. Juntas, Old e New Town foram consideradas Patrimônio Mundial em 1995 pela UNESCO ..
Edimburgo é absolutamente amigável. E viver aqui é usufruir de uma qualidade de vida que eu nem imaginava que existisse numa capital. E essa qualidade se reflete na simpatia e tranquilidade das pessoas.
Atendentes de lojas e supermercados, motoristas de ônibus e táxis, garçons, enfim… Até agora, não encontrei ninguém com aquele stress característico de cidade grande. Nem em plena hora do rush…
Nem em plena época de Natal. Deve ser porque a cidade fica ainda mais linda, como que enfeitada e embrulhada para presente. Até mesmo durante o Hogmanay, os três dias de comemoração para receber o Ano Novo, quando a cidade abriga só na Princes Street e Princes Gardens, aproximadamente 80.000 pessoas.
Durante a Torchlight Procession, a procissão das tochas no dia 30/12, o trânsito já é interrompido na Princes Street, um dos principais corredores de ônibus e centro comercial. Fui para a cidade preparada para enfrentar um caos. Pois foi tudo absolutamente calmo e organizado e voltei para casa, sem pegar nem fila para o ônibus!
E no dia 1 de janeiro, andando pela Royal Mile e na Princes Street, nada denunciava os três dias de festa para a virada do ano.
Locomoção? A cidade é, na minha opinião, a campeã no quesito transporte público.
As linhas de ônibus cortam a cidade em todas as direções, o que torna a tarefa de se locomover um prazer e, para os recém chegados como eu, um eterno city tour, já que a grande maioria dos ônibus são double deckers. É só subir para o segundo andar e apreciar o passeio.
E belezas além da arquitetura? É só pegar um ônibus no centro, e em menos de 15 minutos você está em Holyrood Park. Há sempre uma linha que vai te levar até onde você quer ir.
Difícil é escolher para qual dos lagos ou trilhas se dirigir.
Mas a cidade tem uma variedade enorme de lugares interessantes para explorar além de Old Town/New Town. Castelos, colinas, e parques, praia e canal…
Edimburgo é muito mais que seu castelo e arquitetura. E agora, com um pouco mais de conhecimento de causa, eu posso dizer: eu tenho um caso de amor com esta cidade.
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Celina, seu amor por esta cidade apressou (sim, estava naquela lista – aquela que a gente sempre tem, e que só aumenta…) minha vontade de conhecê-la. Utilizando um argumento super convincente (distilarias), consegui convencer o maridão a uma mudança de planos.
Imagino que eu vá ter trocentas perguntas, mas vou começar pelo básico:
1. Quantos dias? 3 dias? 4 dias?
2. É possível/viável/recomendável aproveitar para ir a Glasgow? E, neste caso:
2a. quantos dias lá? 2? 3?
2b. de Edinburgh a Glasgow – trem ou ônibus?
Acho que vou parando por aqui, pra não te enlouquecer. But, I promise: I’ll be back! 😉
Marcie querida,
1)Para conhecer Edimburgo como ela merece eu diria 5 dias, considerando um bate e volta a escolher. Highlands e destilarias, eu colocaria mais 2 dias. E Glasgow 2 dias, segundo meu filho, mas espere até eu ir para dar a minha opinião de viajante e blogueira.
2) Tudo depende de quanto tempo vocês tem. É totalmente viável ir a Glasgow.
2.b) Um e meio, no mínimo, segundo meu filho. Ele perdeu o ônibus de volta porque estava absorvido pela cidade.
3)O que vc preferir. Ônibus é bom porque vai vendo a paisagem. E trem, dependendo de onde se hospedarem, é mais prático porque a estação fica na Princes Street, a principal.
Please, be back!!!
Obrigada pela resposta, Celina.
Então vou ficar só com Edimburgo, desta vez, deixando Glasgow para quando você tiver dicas 😉
Vou te informando à medida em que os preparativos ficarem prontos.
Isso! Ansiosa aqui! Assim que tiverem as datas me avisem. E me digam qualquer outra que precisarem!
😉
Marcie, dá para ao menos “pisar em Glasgow”. Há um monte de passeios guiados que incluem um tour em uma destilaria e passam por Glasgow e Stirling.
Oi Celine…li muitos posts seu sobre suas viagens e estou aqui pra te agradecer pelas dicas e sempre gentis respostas. Estive em Londres, Brighton, Dublin, Inverness( fomos de carro e seguimos seu roteiro da vã na ida e fizemos outro na volta) e Edimburgo e deixo dois linkscaso queira ler sobre minha viagem…Obrigada.
Ah…concordo com vc…Edimburgo pra mim também foi um caso de amor…
Cibele.
http://cireumsonhoadois.blogspot.com.br/2014/09/inverness-highlands-ida-e-volta.html
http://cireumsonhoadois.blogspot.com.br/2014/09/edimburgo-cidade-magica.html
Que bom Cibele! fico super feliz com esse retorno! Vou lá dar uma olhada!
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Cel, que bom! Nada melhor que começar um Ano Novo com morada nova!
Morada nova, cidade nova, tudo novo para eu explorar!
Amei passear através de seus olhos, como sempre! Que maravilha te-la de volta! beijinhos
Essa cidade está me seduzindo, Eulália!
Ah, adoro Edimbra também!! Quero muito ir a um tattoo de novo, é uma das melhores épocas pra ir! Você já está morando aí desde que teve a última, ou ainda está pra ver? Happy Hogamaney!! x
Oi Lelei!!!
Que bom vc por aqui de novo! Eu ainda não vi a Tattoo, E vou ter que me programar para isso, pois minhas temporada é sempre no inverno e início da primavera.
Bjs
Oi Celina, você já leu os livros da série “Clube Filosófico Dominical”, do Aalexander McCall Smith? A personagem principal mora e passeia pelas ruas de Edimburgo. Acho que vai gostar 🙂
Olá Sandra!
Que ótima dica! Acabei um livro ontem e já estava procurando outro para ler. Ou seja: acabo de encontrar! Obrigada e volte sempre!