A primeira dúvida que me vem à cabeça quando planejo uma viagem é quanto tempo ficar no destino. E é sempre uma dúvida cruel, invariavelmente seguida da vontade de ficar mais. Esse sentimento apareceu assim que cheguei à Praça da Santíssima Trindade e vi a Igreja Mathias (Mátyás templom) e Bastião dos Pescadores (Halászbástya) que também ficam na colina do Castelo de Buda.
Igreja Mathias
A primeira característica que me chamou atenção foi o telhado colorido, que naquele dia chuvoso, contrastava com céu ainda meio cinzento e indeciso. Isso sem contar a data de sua construção que começou em 1255 (eu tenho uma estranha e insana atração pela Idade Média!).
Bastião dos Pescadores
Mas o “grand moment” foi chegar ao Bastião dos Pescadores (Halászbástya). Bem mais novo que sua vizinha, foi construído por volta de 1895 e esse nome veio da associação de pescadores que defendia esse trecho das muralhas da então cidade medieval.
É uma espécie de terraço debruçado na margem do Danúbio. No centro, a estátua de Santo Estevão, fundador da nação. Por entre os arcos, a vista é deslumbrante!
Lá na margem Peste do rio, vemos o Parlamento Húngaro. E eu sempre tenho aquela sensação: Uau! EU estou aqui!
Neste exato momento eu queria ficar alí até o sol colorir os telhados e o rio. Cheguei “pedir” mentalmente que algum raio solar rompesse as nuvens e…
A minha sorte de viajante enfim deu as caras e o céu foi ficando azul. A certeza que precisaria de mais tempo na cidade foi aumentando.
Daqui a gente tem uma mais uma vista panorâmica de da cidade – que é lindaaaa!
Neste ponto é quase impossível não encontrar outras pessoas tão maravilhadas quanto eu com o visual à nossa frente. E como eu sempre digo, quem viaja sozinha, acaba acompanhada. Um grupo de espanhóis e brasileiros se aproximou. E não é que um deles me mandou essa foto como havia prometido?
Depois de muito visual, daqui do Bastião é possível descer pelas escadarias e voltar à Ponte das Correntes, que definitivamente vale ser atravessada a pé.
Esse dia em Budapeste esteve totalmente bipolar. De repente, um lindo dia se abriu e meu passeio pela ponte foi premiado!
Essa foi a primeira ponte a fazer a ligação entre Buda e Peste, inaugurada em 1849.
Como as outras pontes de Budapeste, há um espaço para pedestres dos dois lados da ponte. E é lindo atravessar o rio a pé com um dia desses, mesmo que o vento atravesse seus neurônios. A vista é espetacular. E o Parlamento ali pertinho!
E comecei a entender na prática, porque esse rio inspirou Johann Strauss a compor Danúbio Azul. Ainda teria bastante tempo na cidade, mas esse passeio serviu para decidir que voltaria à Budapeste na primeira oportunidade, se possível na primavera.
Mais sobre Budapeste aqui.
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Desses eu só vi a Igreja… ter só dois dias numa cidade é mesmo um crime…
Post simplesmente maravilhoso!!! Amei!!!
E você está linda na foto!!!