No post anterior contei porque escolhi a KLM e como é fácil resolver qualquer coisa relativa à sua passagem pelos aplicativos e redes sociais. Agora vamos à prática. Quem acompanha o blog sabe que eu sou do time da antecedência. Prefiro horas de aeroporto a me esbaforir correndo, nos procedimentos de segurança e pelos saguões de embarque. Ainda mais no Rio de Janeiro onde tudo pode acontecer na Linha Vermelha, a estrada que leva ao aeroporto internacional Tom Jobim. Então cheguei cedo ao Aeroporto Tom Jobim, que cá entre nós, continua muito chinfrim. Bom, pelo menos tinha ar condicionado (bem fraquinho por sinal).

Assim que a gente faz o check-in, antes da Polícia Federal e dos procedimentos de segurança (mala de mão na esteira, casaco e botas na bandeja, que passarão pelo Raio x, enquanto você passa por um detetor de metal e certamente será apalpada porque algo vai apitar), ou seja, no saguão principal, onde pessoas que estão só acompanhando passageiros e os passageiros que ainda não foram para o portão de embarque, não há lugar suficiente para todos sentarem. O aeroporto continua em obras,  a diferença é que agora em vez de tapumes há esses luminosos.

Os guichês de check-in da KLM estavam vazios e foi só colocar a mala na balança, mostrar o papel e o passaporte ao atendente e pluft: cartão de embarque na mão, válido tanto para o vôo Rio – Amsterdam, como para a conexão Amsterdam – Edimburgo. Se eu não tivesse feito o upgrade para a Business, já estaria com cartão de embarque eletrônico no celular, logo após ter feito o check-in pelo aplicativo.

Santo up-grade! Uma passagem na World Business Class, vai muito além de uma poltrona mais larga que reclina mais. No caso de quem parte do Rio de Janeiro, é upgrande! Depois da Polícia Federal, o Galeão oferece aos passageiros que vão esperar seu vôo nos portões de embarque do Terminal 1 (e no 2 também) apenas e tão somente fileiras de cadeiras desconfortáveis, uma banca de revistas e alguns quiosques (?).

No segundo andar, com acesso pela escada rolante, estão as Salas Vips, o Free Shop e …

… o internacionalmente conhecido Galeão Coffe Shop! Que nos oferta “algumas mesas e cadeiras” para sentar e degustar seu lanchinho. E assim como no Terminal 2, a lanchonete está localizada bem em frente à Sala Vip (da KLM/Air France). Piada de mau gosto, né? Você alí, sentado, comendo sei lá o quê, e o povo entrando na Sala da Felicidade… E o Café Galeão e a única opção para quem quiser fazer uma boquinha antes do vôo. Fuen Fuen Fuen

Sala Vip – KLM/AirFrance

Entrei na Sala Vip, mostrei meu cartão de embarque à recepcionista, que imediatamente me avisou que a sala estava cheia, pois um vôo da Air France estava para partir e logo tudo estaria calmo. Realmente a sala estava lotada, mas em minutos todos se arrumaram e no segundo chamado para o vôo, a sala já ficou vazia.

Lá fora, 37 graus… Cá dentro, um oásis!  A sala realmente não é das maiores, mas tem vista para a pista, o que dá um pouco de amplitude. Bem diferente das Salas Vip do Terminal 2, que embora maiores, são totalmente fechadas.

Rapidamente limparam as mesas, reabasteceram a geladeira, comidinhas quentinhas apareceram, sanduíches e saladas foram repostos. E para um “sedenta viajante” espumante, vinho branco, etc…

E euzinha que não tinha nem almoçado? Festa, né? Bora comemorar!

Sopa de ervilha, pão de queijo, quiche, cumbuquinha de creme de abóbora com carne, cumbuquinha de penne ao molho branco c/ queijo, salada, sandubas e doces variados. Calorias à vontade para esperar o vôo!

As poltronas são confortáveis, o ar condicionado perfeito, e os ambientes são bem resolvidos, separados por vidros. Há um espaço com televisão, uma mesa alta tipo bar, poltronas bem ao lado da janela, mais dois ambientes com duplas de poltronas lado a lado com um mesão no centro…

Na parede oposta à janelona, um balcão com tomadas, para quem tem seus próprios gadgets. E mais reservado e também separado por vidros, um ambiente com computadores.

A sala foi enchendo conforme o horário do vôo foi se aproximando. Comidas e bebidas foram sendo repostas o tempo todo. Mas nos 15 minutos antes da primeira chamada o ambiente estava bem cheio. Mais um motivo para chegar cedo, principalmente se estiver acompanhado, depois não rola de escolher lugar junto.

O embarque

Por precaução e experiência própria, fui me dirigindo ao portão de embarque antes mesmo de anunciarem o vôo. O motivo? Estamos falando do Galeão! Mesmo com prioridade, sempre acontece de espertinhos se sentarem nos lugares reservados, que além de serem destinados aos passageiros da Business, também servem aos que tem o cartão fidelidade Premium, Flying Blue Silver/Petroleum e da Sky Team Elite, mesmo que não estejam voando na Executiva.

Normalmente as filas acabam sendo caóticas, e atrasos podem acontecer. Mas no caso da KLM, foi tudo muito organizado e calmo. Primeiro passageiros com crianças e com necessidades especiais, Business e portadores do cartões que estão na placa, e logo depois a econômica.

Fui umas das primeiras a entrar na aeronave (já disse que sofro de ansiedade?). E nem precisei pedir para me ajudarem com a maleta de mão, que estava ligeiramente pesada com todos os eletrônicos. Foi só dirigir um olhar ao comissário que imediatamente ergueu a bagagem e a colocou no compartimento. Depois da crise de coluna no início de dezembro, esse era o meu maior desafio! Imagine “travar” logo no início do vôo?

Decolamos tranquila e pontualmente às 21:45.  Conto tudo sobre o vôo Rio-Amsterdam e conexão para Edimburgo nos próximos posts, na continuação da “Mini Série – Voando KLM, hehehe!

Aqui tem mais posts sobre Sala Vip (Terminal 2 do Galeão) e Executiva

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