Para fazer esse roteiro, pesquisei muito. Salzburg entrou, porque de Innsbruck à Praga, teríamos que fazer uma escala de qualquer jeito e segundo o site das companhias de trem da Austria e Rep. Checa. A conexão seria ou em uma cidadezinha da Alemanha ou em Salzburg. Já que estaria vindo das montanhas, preferi continuar com o mesmo padrão. Uma cidade cercada por montanhas.
Então, devido à nevasca e consequente atraso do nosso vôo de Londres para Innsbruck, só pudemos ficar uma noite e dois dias em Innsbruck. Confesso que foi difícil me despedir da cidade. Acordamos, tomamos um mega café da manhã, fizemos o check out, pegamos nossas malinhas e fomos a pé para a estação de trem. Compramos as passagens para Salzburg na hora. Nosso trem sairia às 12 e 46.
Como é o trem?
O trem chegou pontualmente. Para nós brasucas, pouco acostumados a esse tranceté de trens, rolou uma certa dificuldade para acharmos uma cabine, em meio às pessoas e respectivas malas. Funciona assim: o trem chega e todo mundo se movimenta rapidamente, pois o trem sai rápido. Uma vez dentro do trem, já em movimento, a gente procura uma cabine. Pelo menos nos trens que pegamos até hoje, não há lugar marcado. As cabines tem 6 lugares, três de um lado, três de outro.
Em cima, o bagageiro. Mais um vez, malas pequenininhas vem bem a calhar.
Achamos uma cabine com só duas moças e nos acomodamos. A cabine é confortável, quem senta nas extremidades, tem até uma mesinha e tomada para carregar celular ou computador. Pouco tempo depois que o trem sai da estação vem o controlador para verificar os bilhetes. Mais um pouquinho e vem uma moça com um carrinho vendendo comidinhas e bebidas. Mas que é engraçado você viajar com gente que você nunca viu, sentado bem em frente a você, é. Uma das moças, era meio, como direi, entojada. Mas logo depois ela começou a dormir e babar… Nosso trem parou em duas estações antes de chegarmos a Salzburg. Mais ou menos 3 horas de viagem.
Era domingo, e a estação de Salzburg estava um pouco confusa por causa de uma obra de modernização. Eu sabia que era muito perto de nosso hotel. Mas um coisa é você olhar no mapa, outra coisa é se localizar e saber que rua pegar. Fizemos uma parada técnica no Mac Donald’s que fica no shopping center em frente à estação, para um pipizinho estratégico. Carol pediu batatas fritas na base da mímica e veio um hamburguer. Alemão não é o nosso forte. Mesmo. Depois, tentamos achar a tal da rua que supostamente dava no hotel, mas andamos em círculos. Decidimos pegar um táxi. Rapidinho, estávamos no Hotel Lasserhof. Meu dedinho de ouro não desapontou. Não é bem no centro histórico, mas dá tranquilamente para ir a pé, que é a melhor maneira de conhecer uma cidade.
Hotel Lasserhof
Fizemos o check in e nos apaixonamos pelo hotel típico, o quarto enorme, com varanda e camas fofas, cobertas com enormes edredons, quase nos fez pensar num merecido descanso. Em vez disso, pegamos o mapa da cidade, largamos as malas e fomos bater perna… Como se não houvesse amanhã, fomos em meio a montanhas de neve, passear e conhecer a cidade de Mozart.
Deu para “notar” que tinha nevado à beça, embora na hora em que chegamos a neve estivesse fraquinha…
O rio Salzach corta a cidade. Do outro lado está a cidade histórica, ornada por Festung, a fortaleza de Salzburg.
Mapa de Salzburg em italiano
Atravessando o rio, você está chega à parte histórica da cidade que é linda! A primeira coisa que chama a atenção, é que a cidade está no meio das montanhas. Essas áreas verdes do mapa que no nosso caso, seriam áreas brancas, devido ao tanto de neve!
A música é uma constante. Afinal, é a cidade onde nasceu Mozart. Mozart é o “garoto propaganda da cidade”. Ele está em toda a parte, desde bonequinhos simpáticos a camisetas, caixas de bobons, licores em garrafinhas com formatos de instrumentos musicais… Mozart bomba em Salzburg.
Na parte antiga da cidade, a arquitetura barroca é um colírio para os olhos. Neste primeiro dia, como já estava anoitecendo, vimos as luzes se acenderem. A iluminação deixa ainda a paisagem ainda mais cenográfica.
Essa sensação de estar numa cidade pela primeira vez, é o que eu mais adoro! Cada detalhe é uma descoberta.
Ruinhas, lojinhas, sons e cheiros. Salzburg é encantadora. Me apaixonei logo na primeira noite. Andamos sem compromisso por toda a cidade antiga, degustando os pequenos detalhes.
Casa de Mozart
Voltando para o hotel…
Detalhe da porta do elevador em Tromp l´oeil.
Nosso hotel também parecia cenográfico. E bem confortável. Um ótimo café da manhã, (um dos responsáveis pela minha atual forma física).
E Festung ? A Fortaleza de Slazburg? No próximo post, claro!
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